quinta-feira, 21 de maio de 2009

Resposta


Em resposta ao comentário da Luiza, me vi obrigada a explicar o meu modo de pensar.
Ao contrário do que você disse, Luiza, eu sou é muito feliz, de verdade. Mas, são pequenos acontecimentos, coisas inacreditáveis, que não há santo que aguente, mas eu não me deixo abater nãaao... grande parte do tempo, essas coisas não me põe pra baixo.
Eu só estive pensando, talvez seja a hora de fazer um novo livro...
não que eu vá apagar o que tá escrito, nem ragar as páginas, só não quero mais escrever, no meu livro não há mais páginas para a atual história.
'Tá' na hora de capa nova, folhas novas, páginas em branco, novas possibilidades, novas cores, canetas diferentes, e novos personagens.
'Tá' na hora de mudar!!
Já chega de velhos argumentos, velhas atitudes, tudo repetitivo, muita rotina...
'Tá' na hora de voar, de posar em outros jardins, de pensar diferente, de pensar em mim.
'Tá' na hora de mostrar pra quem me espantou, que um jardim sem borboletas não é nada. E que eu sou a mais colorida e mais especial que poderia habitar aquele especificamente.
E que um dia as flores vão murchar de solidão, e não vai haver mais vida e o dono vai lembrar da borboletinha que cuidava de tudo por ali, que se preciso transportava água na boca pra regar os raminhos, e vai saber que nada será como já foi.
No rotina, No repetição!
História nova pro meu coração!!!

~ Fim

domingo, 17 de maio de 2009


Se eu realmente soubesse o que eu quero da vida, eu não estaria metida aonde estou. Sabe, às vezes eu vejo minha vida de fora, como se vê um filme, com direito a trilha sonora e casos completamente irreais, eu sinto que não fiz nada do que gostaria e tudo que não deveria. Eu sinto que a cada momento que vivo, sou uma ameaça pra mim mesma, uma ameaça para o equilíbrio, para a ordem, para a alegria. Eu sinto que sou a pessoa que mais gostaria de me ver feliz, e a que mais contribue para o contrário. É como se eu não realizasse as coisas como deveriam ser, mas exatamente o oposto. Têm dias que eu mesma não me entendo, sabe... parece que eu não estou vivendo, só estou existindo, levando a vida. Ai nesses dias eu me pergunto, o que eu deixo pra tráz quando eu me for? Será que me farão um monumento ou qualquer homenagem? Serei lembrada como alguém que marcou a vida dos que me cercaram? Será que eu marquei/marco? Quantos daqueles que dizem me amar, ou apreciar, realmente sentirão minha falta? Quantos vão consolar minha família e mais próximos, ou quais serão aqueles que precisarão ser consolados? Eu realmente não me vejo como um bem de necessidade extrema. Queria fazer algo por aqueles que esperam mais de mim. Queria pegar todos os que amo e colocar numa bolha, talvez não numa bolha, no meu coração, e guardá-los lá, a salvo. Talvez quem mais precise entrar numa bolha, seja eu. Seria bom se pra variar alguém cuidasse de mim. Seria bom se a maioria das coisas fosse exatamente o contrário do que são. Até que não seria ruim se minha vida fosse mesmo um filme, com par romântico, roteiro, trilha sonora, e final feliz. Assim seria mais fácil acompanhar e desvendar. Se o ser fosse mais importante que o ter, daríamos mais valor às pessoas do que às coisas, e valorizaríamos mais a verdade do que o poder.