quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Fim


Ontem quando assisti a algumas despedidas, fiquei pensando se em algum dia no futuro isso tudo ainda fará diferença.
O tempo que passamos juntos
O tempo que estudamos juntos
As festas que fizemos - juntos.
Hoje faz, e muita... tanto que fazem lágrimas rolarem e nos fazem torcer pra que o tempo não apague o que hoje sentimos. Alguns veremos 2 vezes por ano. Alguns não deixaremos de ver. Alguns terão os laços estreitados.
Mas eu sinto dizer, que assim, como é hoje... não será mais!
Mas as lembranças ficarão, assim como as fotos. E talvez consigamos nos lembrar de como nos sentíamos quando estávamos juntos.

3 comentários:

Pena disse...

sinto lhe informar (mais uma), mas esta é outra despedida tb! rs... mas na verdade só geográfica!

acabei de te mandar um email contando tudo, mas já estou aqui denovo na bahia e começo minha nova vida de trabalho na segunda!

bjão e tudo de muito bom mesmo!

Laluia disse...

Ohh como nos velhos tempos cá 'estamos' nós, a vagar pelo seu blog!

Já passei por isso aí e te digo: o que importa não é o que a gente vê, mas o que sente!

Tenho uns poucos, mas bons amigos que revejo sempre que posso (agora mesmo estou indo ao aniversário de uma que não vejo há 4 meses) e sempre vale a pena!

Cada um segue seu rumo, mas as histórias são eternas!

Beijos

Deftones disse...

Nem fale, Ingridinha... quando penso nos bons momentos do passado, não me foco muito nas pessoas enquanto indivíduos, mas nelas enquanto coletivo. Vejo uma pessoa e me lembro de como era legal vê-la com aquela outra, conversarmos três, quatro pessoas no pátio, numa cantina... às vezes dá uma vontade de sugerir a todo mundo, mandar umas 300 cartas dizendo "galera, o que estamos fazendo? trabalho, casamento, emprego, o que é isso? vamos voltar pra escola, lá que é nosso lugar, é lá que a gente compartilhava nossos conflitos existenciais com a tortuosa vida de estudante de ensino médio"... mas isso tudo é passado. Um passado do qual não consegui me livrar, por isso virei professor: para conviver com estudantes, suprir um pouco desse hiato que há em mim. Nunca tive grandes amigos no ensino médio; mas tenho especial apreço pelos que eram e permanecem amigos. Fico muito satisfeito quando vejo álbuns de pessoas com quem convivi no passado e as vejo saindo, ainda hoje, com seus colegas de turma de oito, dez anos atrás. Sensacional, sem dǘvida. Desse estigma do passado, nunca me livrei. Será que você consegue?

Talvez, né... Apenas não se esqueça de como era. Esquecimento é um castigo que nem o pior criminoso merece...

Um beijo.