o último comentário do rene (www.atavernadaraposa.blogspot.com) me deixou um pouco grilada, me fez pensar um 'caldo' na vida.
não é de hoje que eu observo afinidades e semelhanças entre os 'acontecimentos acontecidos' comigo e os acontecidos com o rene. e não só com ele, com vários amigos, um pouco mais velhos, que já enfrentaram situações semelhantes.
então, eis a questão: será que é absolutamente normal e esperado que vivamos todos as mesmas cenas da novela, mesmo que escolhamos caminhos diferentes e estilos diferentes de vida?
explicando: é aquele cara ou aquela garota que gosta muito de você, daí você não sente uma coisa parecida e depois quando começa a se interessar, ele/ela te esnoba;
é aquele hábito que você tem/tinha de observar as estrelas, as luas, os céus e os fenômenos da natureza;
é aquela insegurança que te assombra, depois auto confiança que te invade quando você percebe que é superior a qualquer coisa que tem o prazer de te ferir;
é o medo de uma vida nova que você tenha de enfrentar, mas que seja totalmente necessária;
é a indecisão;
o assombro pela vida;
a solidão...
(e por aí vai)
tudo isso se repete, não importa se você é negro, branco, vermelho ou azul...
se você estuda num colégio/faculdade particular, federal, estadual ou fuleira...
se você anda de ônibus, de camaro, de jatinho ou à pé...
não importa quão diferente você seja de todo o resto do mundo, algum desses tipos de situação, você terá em comum com alguém.
porque todo mundo, em algum momento da vida, se sentiu sozinho em meio à uma multidão, ou quis fugir pra não tomar uma decisão.
mas, como se chama isso? o que significa? como reagir a isso?
hoje não intento dizer verdades ou raciocínios... só tenho perguntas a apresentar.
sem mais!
segunda-feira, 18 de julho de 2011
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Enjoy the moon
Depois de muito tempo, só uma coisa me pudia despertar a atenção... a Lua
A Lua ontem tinha um ar diferente.
Nada de ingênua, cheia, brilhante ou adorável...
ela era sarcástica.
Tinha um sorriso debochado, acho que ria de mim.
Mas, era impossível não olhá-la.
Mas, ela me criticava.
Era impossível não criticar, frente à situação deplorável.
Você vive a vida com todos, você pensa que vive a vida. Mas, no fim da noite é você quem está sozinha, indo pra casa sozinha.
E então, com excessão do vento que te toca com força e da Lune que ri de você/com você/ pra você... você não tem mais ninguém!
Não importa o quanto você se esforce, se exiba, (ou se permita ser vista), ninguém te nota.
E ai incrivelmente, você vê todas as pessoas que não gostaria de ver, quando pensa que sua noite não pode ser pior. Mas, é certo que você treme os joelhos quando a (o) vê.
Ria de mim, Lua... EU estou com vontade de rir.
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