segunda-feira, 18 de julho de 2011

Enjoying the life (again & again)

o último comentário do rene (www.atavernadaraposa.blogspot.com) me deixou um pouco grilada, me fez pensar um 'caldo' na vida.
não é de hoje que eu observo afinidades e semelhanças entre os 'acontecimentos acontecidos' comigo e os acontecidos com o rene. e não só com ele, com vários amigos, um pouco mais velhos, que já enfrentaram situações semelhantes.
então, eis a questão: será que é absolutamente normal e esperado que vivamos todos as mesmas cenas da novela, mesmo que escolhamos caminhos diferentes e estilos diferentes de vida?
explicando: é aquele cara ou aquela garota que gosta muito de você, daí você não sente uma coisa parecida e depois quando começa a se interessar, ele/ela te esnoba;
é aquele hábito que você tem/tinha de observar as estrelas, as luas, os céus e os fenômenos da natureza;
é aquela insegurança que te assombra, depois auto confiança que te invade quando você percebe que é superior a qualquer coisa que tem o prazer de te ferir;
é o medo de uma vida nova que você tenha de enfrentar, mas que seja totalmente necessária;
é a indecisão;
o assombro pela vida;
a solidão...
(e por aí vai)
tudo isso se repete, não importa se você é negro, branco, vermelho ou azul...
se você estuda num colégio/faculdade particular, federal, estadual ou fuleira...
se você anda de ônibus, de camaro, de jatinho ou à pé...
não importa quão diferente você seja de todo o resto do mundo, algum desses tipos de situação, você terá em comum com alguém.
porque todo mundo, em algum momento da vida, se sentiu sozinho em meio à uma multidão, ou quis fugir pra não tomar uma decisão.
mas, como se chama isso? o que significa? como reagir a isso?
hoje não intento dizer verdades ou raciocínios... só tenho perguntas a apresentar.
sem mais!

6 comentários:

Nathana Marques disse...

Hm...parece mesmo ser um único filme com personagens diferentes. Mas conforta saber que tudo tá nas nossas mãos...mas ao mesmo tempo amedronta e me trz arrepios ao saber que existem inúmeros finais diferentes, e uma só escolha.

Contundentes.com disse...

=(

?????

Nem Freud !

Passo...

Contundentes.com disse...

Há não... peraew...

É td muito mais complexo dq se possa imaginar !

Alguém ai arrisca ?

Pena disse...

olá Ingrid!
antes de mais nada, eu quero lhe agradecer pela menção ao blog, e em segundo fico muito lisonjeado pelo fato de que minhas palavras ainda fazem meus ex-alunos e agora amigos continuarem refletindo sobre a vida.

a jogada em questão é: todos já passamos por coisas parecidas. algumas tão parecidas que parece mesmo um dajavú. mas o que muitas vezes pode nos deixar atonitamente nervosos por sermos exatamente igual ao outro pode ser visto pelo angulo de que nós precisamos dos outros (que já passaram por tais coisas) para que nos guie ou nos mostre novas alternativas! (lembra? pense alternativo!) caminhando por essas trilhas, acho que é mais fácil. e não se preocupe, você tem a mim quando quiser questionar porque já passei por isso. das mesma forma que eu tenho pessoas mais velhas que passaram a mesma coisa e assim sussecivamente. um beijão! e se joga pra vida! tudo de ótimo!

Dinkin disse...

Ingrid!
As pessoas são solitárias porque têm medo de enfrentar muitas coisas.
Cada dia mais isso é visível.
Às vezes se afastar e mostrar o orgulho que não leva a nada é mais fácil do que se abrir ao amor!
...
E não se preocupa...não vou mais abandonar o blog! =)
Beijos!

nayara xavier disse...

Olá, Ingrid!
Sou amiga do Leon e vi uns comentários teu no Literatura Vil... como sou curiosa por blogs, pelas pessoas que escrevem das diferentes maneiras... pelas que me tocam de formas iguais ou diferentes.. vou visitando aos poucos alguns blogs, e vi o teu nuns dias aí.
Gostei muito... sensível, sem pretensões, por desabafo, por ternura...
É isso.
(comentei nesse post porque me identifiquei. Me fez refletir umas coisas... lembrar de outras. É o que importa.)

Grande abraço!