segunda-feira, 11 de julho de 2011

Enjoy the moon



Depois de muito tempo, só uma coisa me pudia despertar a atenção... a Lua

A Lua ontem tinha um ar diferente.

Nada de ingênua, cheia, brilhante ou adorável...

ela era sarcástica.

Tinha um sorriso debochado, acho que ria de mim.

Mas, era impossível não olhá-la.

Mas, ela me criticava.

Era impossível não criticar, frente à situação deplorável.

Você vive a vida com todos, você pensa que vive a vida. Mas, no fim da noite é você quem está sozinha, indo pra casa sozinha.

E então, com excessão do vento que te toca com força e da Lune que ri de você/com você/ pra você... você não tem mais ninguém!

Não importa o quanto você se esforce, se exiba, (ou se permita ser vista), ninguém te nota.

E ai incrivelmente, você vê todas as pessoas que não gostaria de ver, quando pensa que sua noite não pode ser pior. Mas, é certo que você treme os joelhos quando a (o) vê.

Ria de mim, Lua... EU estou com vontade de rir.

3 comentários:

Contundentes.com disse...

" Tinha um sorriso debochado "

Pena disse...

"Não importa o quanto você se esforce, se exiba, (ou se permita ser vista), ninguém te nota." - hey guria!

vejo suas postagens e é como se alguem estivesse vivendo minha vida denovo, só que comigo vivo! rs...

mandou bem nas letras e não se esqueça de regar seu jardim! assim as borboletas veem! bjo!


p.s.: estarei editando o audio semana que vem! oks?!

Deftones disse...

Nossa, Ingrid!
Incrível esse texto! Em absoluto!
Acho curioso que você me falou desse texto mas havia esquecido... e nesse mesmo dia, acho que segunda ou terça eu tava viajando pra Goiãnia e pela janela do ônibus vendo a lua, solitária... desta vez não tão sarcástica quanto te pareceu, mas mais tristonha, ainda que iluminada... olhei pra ela no intervalo entre uma cochilada e outra na madrugada, suficiente para me prender certa atenção.... é curioso como mesmo a lua exprime distintas faces sobre nós, como oferecemos nós distintas faces para ela... é uma relação de troca, ou de roubo.

Gostei da reflexão, sobretudo à condição solitária que nos persegue... "de qualquer forma quem volta sozinho pra casa sou eu", dizia uma canção, ligando-se ao que você escreveu...

Um beijo, grato pela oferta desse texto... que venha mais...