quando no meu pensamento elaboro descrições
do que faço, do que sou...
de cada mal...
bem ou mal o faço.
Se penso, logo existo
quando escrevo, logo o sou.
Não me importo com o que pensam
como vêem o que escrevo,
quando escrevo, não devo.
Me utilizo desta que, bem posteriormente,
foi reconhecida como uma das belas artes
mas que, para mim, é única,
que, quando me inspiro, me invade.
Nem penso em pedir desculpas
se a alguém, aqui, desagradei
deixo só o meu recado
no momento, não sou amado...
mas, tenho meus poemas para recorrer.
Escrevo quando há sofrimento,
meu diário ouve meu lamento,
minha poesia atende minha súplica.
E quando ao céu do amor eu voltar,
não tenho porquê minha escrita abandonar,
pois, esta atende a loucos e sãos
amantes, amados, amores...
a sofridos, sofredores.
E há de me servir no momento de dor,
no segundo da ilusão
e na paixão.
"Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que..."
depois de minha morte, meus escritos me imortalizem.
Feliz dia dos poetas, poetisas, amantes e os que tentam (como eu)...!!