segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Sonhos de artista

Dica: Ouvir a música no rádinho ao lado, tem relação com o post! :)

De que me adianta os aplausos do público se eu mesma não me saudo?
Antes tivesse ouvido os conselhos de um amigo e tivesse a cumprimentado antes de me apresentar (a luna).
Quando tudo terminou, senti uma fagulha de invalidez, como se nada pudesse fazer...
eu senti que todo o espetáculo da minha vida, foi só uma peça para o príncipe.
E seus encantos se acabaram.
Dessa vez duraram menos, foi tudo um abrir e fechar de cortinas... e a magia se foi.
Talvez seja a hora de pendurar minhas sapatilhas... você sabe qual é meu lugar.
Aquele abandonado e distante farol, com a garota Silêncio.
Depois do espetáculo, os coadjuvantes teimam em ir comemorar.
E tenho eu motivos para isso?
O máximo que podia fazer era dirigir-me à uma taverna que fica perto do porto.
Bebi sozinha alguns drinks, não tive coragem de entregar-me à quantidade necessária pra me deixar desacordada na praia...
Nunca coragem suficiente.
Ao subir as conhecidas escadas, dirigi-me ao meu objeto noturno, meu telescópio. Onde posso sentir a cidade, vê-la, e não estar nela...
De lá eu vivo a apreciá-lo, mas ele nem vai saber.
Apreciar o quê?
Honestidade? sinceridade? elegância?
O que é mesmo que me encantou em Vossa Majestade?
Provavelmente a vida bandida...
Coisa de artista, o que sempre sonhei ter, mas nunca fui mulher o suficiente.
Já passa da meia noite, o príncipe tornou a sapo, e a cama me chama à eternidade.

Aproveite o silêncio ~

6 comentários:

Deftones disse...

Acho que todo mundo precisa de um refúgio, um refúgio mesmo... algo além do lar, um lar é importante do ponto de vista social, mas sempre, cedo ou tarde, sente-se a necessidade de um refúgio, seja uma praia, seja um botequim, sejam as montanhas... é por isso que tanta gente se reprime durante anos e de repente dá a louca e vai virar eremita... os seus passos indecisos, entre a taverna, o farol, a sua enigmática escadaria, dão boa demonstração de como a gente às vezes se prende num dilema né.. É nessas horas que se adquirem respostas, se elas não apareceram, ainda hão de aparecer. E acho que devemos ser sempre desafiadores... ir além de pensar que não fomos homem/mulher o suficiente, ir além de pensar que a coragem não é uma virtude nossa. Se a vida nos provoca, afinal, devemos devolver na mesma moeda.

Já passa da meia-noite... Que venha a eternidade! Um beijo.

Pena disse...

hey garota!

1º de tudo muito obrigado a menção que vc fez da taverna e do conto no seu blog! valeu mesmo!

2º hurry up, carry on, enjoy yourself!
como já disse em outras postagens! não odeie o bouquet porque uma rosa te espetou!

3º rs... cuidado para não beber demais na taverna! rs...!

sobre tudo! sua postagem ficou muito legal! contou tudo, com todos os detalhes!

Ind Caroline x) disse...

Leon e Rene: Vocês são sobretudo os mais fiéis, o mestre e o amigo, vcs sabem realmente o que dizer, e são uns dos poucos que criticam pra ver o melhor, vocês me acompanharam, e sabem o que precisa melhorar... Os comentários de vocês são extremamente oportunos e importantes...
Obrigaada ;)

Rafael Sperling disse...

Estou aproveitando o meu silêncio...
:P
bjs

Yasmim disse...

Se você não tem crie a coragem..
Beijo

Ind Caroline x) disse...

Rafael: Seus comentários são de mais!
Yasmim: Qualquer dia desses!
XD