quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Convivência social

Pode estar relacionado com a chuva, provavelmente esteja, sim... esses sentimentos, essa vontade de escrever toda vez que chove. Algo se aciona aqui dentro feito alavanca. Mas o fato é que conturbado como está, eu não tenho me expressado muito, tenho ouvido mais e falado menos, tenho inclusive sentido menos. Se eu pudesse escolher um ano, escolheria 2009, aqui. O ano da inspiração, até indico! Estava lendo umas velhas postagens e por incrível que pareça, por mais que tenha boa memória, não conseguia lembrar as circunstâncias em que me encontrava enquanto escrevia aqueles textos, só sei que foram completamente favoráveis!
Mas o que quero tratar hoje é sobre a chamada "família". Não a de laços sanguíneos, de casa e tal... a que você é obrigado a conviver em determinadas circunstâncias, que recebe um nome, pode não ser muito agradável, mas enfim, você deve aceitar e fazer o possível para conviver bem... Não gostaria de citar como exemplo a família Restart por favor (mesmo que eles sejam uma família irritante que a gente acaba tendo que suportar)... rsrs Mas são exemplos: Igreja, faculdade, ônibus...
O princípio básico da convivência social, na minha opinião é, e sempre vai ser, não fazer com os outros o que você não gostaria que fizessem com você.
MAS! Todas (quase todas) as pessoas, pensarão primeiramente no bem próprio, no conforto e se sobrar um espacinho, pensarão mais um pouquinho em si mesmas para que não reste dúvidas de que elas estarão completamente bem.
É sim complicado conviver com pessoas diferentes tantas horas, todos os dias, por tanto tempo, mas mais complicado ainda, é ter que aceitar que pessoas "adultas" (com tanta idade), entendidas, se prestem a ridículos que mal são esperados por crianças.
E para terminar, eu gostaria de deixar uma frase célebre de uma filósofa, que emergiu das profundezas da noite, assistida pelo sono dos injustiçados: "Quem jogou carne em mim?"

4 comentários:

Contundentes.com disse...

" Como os homens são maus, se aproveitam da primeira ocasião para romper toda e qualquer amizade em benefício próprio " ( O Principe - Nicolau Maquiavel )

O convívio com as pessoas em diversas áreas de nossas vidas.Gera com o tempo, várias espécies de amizades nunca enraizadas na real essência de uma relação entre pessoas; que é a verdade.Muitas com o passar do tempo, revelam suas verdadeiras intenções, que são, muita das vezes: O interesse em obter algo ou prejudicar de forma cruel alguém.

Apesar de não possuirmos uma espécie de detector de falsas amizades, podemos descobrilas através da observação.

Pena disse...

hey! ce sabe que eu não sou tão tão teórico quanto o aí de cima! (nada contra é claro), mas já passei por esse tipo de familia, e ja utilizei a taverna da raposa (no incio) para relatar os diários deste navio tão TÃO maluco quanto é um onibus! lembre-se, o "busão é tipo o planeta terra pros cristão: vc tá lá, mas não é de lá! não se deixe abater! e viva todos os momentos!"

muitas suadades!
gostaria que vc tivesse pegado minha época de facul, mas obviamente eu não poderia ter dado aulas pra vc! né? rs....

então é isso!

p.s.: o lance da carne foi muito bom! jogar carne em vc a tornou um SER humano! parabens!

Contundentes.com disse...

Dane-se os Cristãos !

Deftones disse...

Eu gosto da ideia de convivência. Quer dizer, tenho alguns lampejos de misantropia. Não gosto da ideia de me sentir invadido, não recebo ou faço visitas, p. ex., exceto em ocasiões que eu sinta que devo fazer isso... mas eu gosto da ideia de convivência. Eu terminei um curso superior e imediatamente já me inscrevi em outro porque minhas noites ficariam solitárias demais. Eu acho bem isso que tu diz, que é tudo uma grande família, não há tanta irmandade, mas há uma cumplicidade a respeito das coisas que acontecem naquele ambiente em que se divide um espaço. Claro que aí há complicações, particularidades - e confesso que eu acho que estou no lado "chato" da trupe -, mas tudo isso pode ser contornável. Então preciso disso; é isso ou nada. Acho que tu também gosta, também sente que tais coisas têm, de certo modo, seu valor. Vamos vivendo, vamos vivendo...