sábado, 16 de agosto de 2008

Soneto de Fidelidade


De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento


E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure





Vinicius de Moraes





Poema lindo, q estudei na escola, já conheciia mas agora estou decoraando... vale a pena ter até na ponta da língua... kkk}




bjs

2 comentários:

Anônimo disse...

sao palavras puras cmo vc !!!
pena q minhas palavras sao pobres e fracas, mas d coraçao e sinceras...
continue assm, o teu limite eh o ceu!!!
bjuh XD

Laluia disse...

rsrs eu tb decorei este poema qdo tinha uns 13 anos...
ele é lindo mesmo!

beijos lindinha!